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21/10/2013

Violência Sexual Contra a Mulher


             Vivemos em um mundo marcado por resquícios históricos da desvalorização e descriminação da mulher, reforçado pela ideologia machista. Tal pensamento valoriza uma estrutura com benefícios aos homens, considerando-os superiores às mulheres. Logo, após o início da Idade Média, durante a qual as mulheres eram vistas como seres especialmente capazes de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades, com a propagação da fé cristã passaram a uma condição de subordinação, sendo proibidas de terem acesso ao conhecimento e devendo, somente, ficar em casa para cuidar dos filhos e atender ao marido, já que, segundo a Bíblia, “Deus criou o homem e depois, vendo que sua criação necessitava de uma companheira, criou a mulher”. Essa mentalidade fez com que os homens se sentissem no direito a maltratar as mulheres, quando estas deixassem de fazer suas vontades. Desse modo, inicia-se a “violência contra a mulher”, que pode ser tanto física, quanto sexual, psicológica e econômica. Assustadoramente, dados da ONU revelam que 70% das mulheres já sofreram algum tipo de violência no decorrer de sua vida.

Segundo informações do Banco Mundial, “as mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de sofrer estupro e violência doméstica do que de câncer, acidentes de carro, guerra e malária”. Além disso, estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizados em onze países revelam que “a porcentagem de mulheres submetidas à violência sexual por um parceiro íntimo varia de 6% no Japão a 59% na Etiópia” e a ONU ainda afirma que “em todo o mundo, uma em cada cinco mulheres se tornará uma vítima de estupro ou tentativa de estupro no decorrer da vida.”. Tais estatísticas demonstram a importância do problema na sociedade e como ele a aflige.

No século XX, as mulheres passaram a ter acesso às informações, melhorando suas posições dentro da sociedade com os movimentos feministas, que lutavam por igualdade entre homens e mulheres, conquistando, até mesmo, no Brasil, a aprovação da Lei Maria da Penha em 2006. Essa lei visa aumentar o rigor das punições contra aqueles que cometerem violência à mulher em âmbito doméstico ou familiar. Apesar das mudanças ocorridas, até hoje a mentalidade de que o homem possui direitos sobre a mulher continua, fazendo muitas vítimas de assédio assexual. Atualmente, músicas, como o funk brasileiro, colocam a mulher numa situação de “objeto”, criando um desrespeito por parte dos homens os quais ainda alegam que, por a mulher estar usando uma determinada roupa, estão provocando e pedindo para que ele a assedie. Onde está a liberdade e o respeito nesse mundo? Queremos viver assim?



Bibliografia: http://www.onu.org.br/unase/sobre/situacao/
Amanda Rodrigues – nº 02
Julia Manzo – nº 17
Rafael Negreiros – nº 32
Vitória Pereira – nº 36

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