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31/05/2013

Resenha: A busca por um Moto-Continuo

Geração e gasto de energia elétrica.

André Ramon Flenik
           
            O aluno André Ramon Flenik, da Universidade do Contestado, realiza experimentos com motores elétricos de corrente continua visando à economia de energia e através deles estuda fenômenos da natureza e leis da física. Com esses experimentos ele tenta chegar a um resultado próximo de um moto-continuo, uma máquina que é o sonho de muitos engenheiros porque seria uma fonte de energia inesgotável.            
Em seu projeto inicial ele busca a transformação de energia elétrica em energia mecânica e vice versa.  A ideia inicial foi a utilização de quatro motores de corrente continua, sendo que destes um teria “função de motor”, ou seja, se encarregaria de transformar energia elétrica em energia mecânica. E os outros três se encarregariam de fazer a transformação inversa.  Neste projeto inicial ele utilizou motores de baixas tensões com aproximadamente 3 Volts, além do auxilio de uma protoboard, um potenciômetro e um multímetro para coleta de dados. Para a realização ideal deste experimento seria necessário colocar todos os geradores em série, porém para que isso ocorresse seria preciso a utilização de diodos de germânio que raramente são encontrados no mercado atual, pois eles dão uma queda de tensão de apenas 0,3V. Ou então de diodos de silício, entretanto estes não serviriam para esse experimento porque tem uma queda de 0,7V que é um valor muito alto para experimentos de baixa tensão. Por conta disso cada gerador foi analisado separadamente. Os dados coletados foram organizados na tabela abaixo:
Tabela 1

            Ao analisar os dados de potência gerada, ele concluiu que a potencia media gerada pelos geradores é apenas 20,5% da potencia utilizada pelo motor. Apesar da soma das tensões dos geradores serem maior do que a do motor, a grande inferioridade da corrente gerada pelos geradores causa essa disparidade da potência elétrica (Tensão * Corrente = Potência).
            Como o primeiro experimento não pôde ser realizado da melhor forma possível foi criado um novo protótipo, que teve como base os mesmos fundamentos. Contudo desta vez foram utilizados somente três motores, agora mais potentes, destes o central tinha “função de motor” e os outros dois de geradores. Como estes motores tinham tensão de 12V foi possível utilizar diodos de silício, já que uma queda de 0,7V é desprezível para esses valores. Neste segundo experimento os motores foram interligados em série com o uso dos diodos e auxilio de uma protoboard. Foram coletados dados de duas formas, tanto com os geradores separados quanto com os gerados em série como mostram as tabelas a seguir:
Tabela 2
Tabela 3

            Analisando as tabelas concluísse que a potencia gerada na tabela 2 equivale a 0,56% da potencia gasta pelo motor central. Enquanto na tabela 3 a potencia gerada representa 1,05% da potencia gasta. Em ambos os casos a potencia consumida é muito superior à gerada, o que mostra que este protótipo está muito distante de ser um moto-continuo.
            Concluiu-se então que há perde de energia e um dos principais “culpados” por isso é o chamado Efeito Joule, que ocorre quando uma corrente elétrica encontra uma resistência. Em chuveiros elétricos, esse fenômeno é utilizado a nosso favor, já que a corrente encontra uma enorme resistência e gera calor que aquece a água do chuveiro. Porém em outros casos, como nos motores elétricos esse fenômeno é combatido, porque nos motores aquecimento e ruídos são sinais de perda de energia. 
            Atualmente uma das soluções mais estudadas para combater o efeito joule é a utilização de fios supercondutores, que não possuem resistência elétrica, por tanto teoricamente não haverá efeito joule. Todavia esses fios tem um custo elevado, além de necessitarem de temperatura baixíssima para seu funcionamento.
            O autor finaliza seu texto falando que o dever do engenheiro é utilizar a natureza a favor da humanidade e tentar controlar os fenômenos naturais, assim como já controlamos o efeito joule no caso do chuveiro elétrico. E que com determinação e muito estudo fatalmente encontraremos formas de aproveitar melhor a energia e também formas mais corretas de reaproveitá-la. 

Bibliografia: 

De Fuser para Che

                           Ernesto Rafael Guevara de La Serna, mais conhecido como Che Guevara, foi um político, médico e um revolucionário. Vindo de uma família com boa condição social, sempre foi incentivado pelos pais a ler livros. Foi nessa época que entrou em contato com a literatura socialista. Começou a estudar medicina quando sua família se mudou para Córdoba, na Colômbia. Participou dos movimentos estudantis contra o governo populista argentino de Domingo Perón
                          No ano de 1951, na companhia de Alberto Granado começou uma viagem de motocicleta pela America latina, para conhecer a situação política, social e econômica dos países. Passou por vários lugares carentes como, por exemplo, povoados indígenas e leprosários. Ficou abismado com a miséria e as péssimas condições de vida das camadas mais pobres da sociedade proporcionadas pelo sistema capitalista. Foi nessa viagem que Che Guevara desenvolveu suas idéias revolucionarias contra o capitalismo.
                           Em 1954 conheceu os irmãos Fidel e Raul Castro e entrou para o grupo revolucionário de Castro. O objetivo principal era derrubar o governo de Fulgencio Batista adotando o socialismo. Após a vitória dos revolucionários de Castro, em 1959, e a implantação do socialismo em cuba, Che tornou um membro do governo de Fidel Castro em cuba, exercendo as funções de embaixador. Seu ideal era que a revolução socialista contra o imperialismo dos EUA devia se expandir, levando a outros países com os mesmos problemas. Che lutou no Congo (África) e na Bolívia, onde firmou uma base guerrilheira. Seu maior sonho era unificar os países da America  Latina sob um regime socialista.
                                      
                                             
                                            Algumas das Frases de Che Guevara

"O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor."

- "Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura."


- "A reforma agrária radical é a única forma de dar a terra ao camponês."

Qual a influência das condições socioeconômicas da America Latina na transformação de Ernesto em “Che Guevara”?


A viagem de Ernesto pela América Latina foi abrindo seus olhos para a pobreza e a desigualdade social. Ele se deparou com muitas situações deploráveis, como a migração dos chilenos que foram obrigados a se retirar de suas terras, ficando sem emprego e moradia; ou os leprosos que eram discriminados mesmo estando em tratamento. Tudo isso o levou a pensar sobre um modo de consertar esses problemas, num possível novo sistema político, na igualdade que estava carente nas populações latino-americanas.


Essa indignação se transformou em ideais, esses ideais se transformaram em ações e essas ações então levaram Ernesto a se tornar o famoso revolucionário cubano Che Guevara.



Jornada pela mudança - Che Guevara

   Na década de 50, Ernesto Che Guevara decidiu parar sua faculdade de medicina, e com seu amigo Alberto Granado, fazer uma viagem pela América Latina, com objetivo de conhecer o continente, as paisagens, os povos e as culturas diferentes. Os dois amigos partiram da argentina, indo até a venezuela em uma motocicleta.
   Durante a viagem os dois são surpreendidos pela desigualdade que encontram em sua trajetória, fazendo com que os dois, principalmente Ernesto, mudassem seus olhares sobre a pobreza dos países.    
   Uma das principais causas dessa mudança foi quando chegaram na colônia da San Pablo no Peru onde havia um leprosário que era composto de uma verdadeira segregação entre os doentes que ficavam afastados, do outro lado do rio, na colônia. Essa questão da segregação foi uma da que mais tocou Ernesto. Ainda na colônia, Che começa a aprofundar seus princípios revolucionários quando faz um discurso sobre querer uma Améria unida, com uma única raça mestiça. Dando para perceber a influencia da viagem nos pensamentos e princípios de Che.
   Após a viagem, Che acabou sua faculdade e enquanto estava fazendo plantão em um hospital no México, encontrou um velho amigo cubano que apresentou Che para um grupo de militares do M-26, seguidores do Fidel Castro. Fidel convida Che para entrar ao grupo pois precisavam de um médico, que acabou controlando os militares.
   Mais tarde, seguindo o objetivo de acabar com a desigualdade e com o capitalismo da América Latina, Che Guevara entra para a política, junto com Fidel Castro, indo para Cuba e liderando uma Revolução comunista, conseguindo derrubar o ditador.
   Quando ele vai dar continuidade ao seu objetivo, nos outros países da América Latina, ele sofre muitas derrotas, principalmente na Bolívia, onde foi exilado.
 

Resumo 2o Bimestre - Química 2


REAÇÕES DE OXIDOREDUÇÃO 
-> é a transferencia de elétrons, na OXIDAÇÃO ocorre a perda de elétrons e na REDUÇÃO ocorre o ganho de elétrons. 
Óxidorreduções são reações que transferem elétrons entre substâncias fazendo com que o número de oxidação (nox) de uma substância aumente enquanto o nox de outra substância diminui.

REGRAS DE ATRIBUIÇAO DE NÚMEROS DE OXIDAÇÃO:
*número de oxidação (nox) é o o número que mede a carga real ou aparente de uma espécie química. 
1. O nox de cada substância simples é sempre igual a zero
2. Metais alcalinos (família IA – Li, Na, K, Rb, Cs, Fr): seu nox é sempre igual a +1.
Metais alcalino-terrosos (família IIA –Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra): seu nox é sempre igual a +2.
Os metais prata (Ag) zinco (Zn) alumínio (Al): Ag = +1 Zn = +2 Al = +3
O elemento flúor (F), por ser o mais eletronegativo de todos os elementos, sempre terá a tendência de receber um elétron; consequentemente, seu nox será sempre igual a -1.
3. Hidrogenio + Ametal -> nox = +1 (ex. HCl)
Hidrogenio + Metal -> nox= -1 (NaH)

4.
O nox do oxigênio na maioria dos compostos, é igual a  -2 .
Quando o oxigênio se liga ao flúor, originando o composto OF2, o oxigênio apresenta nox igual a +2
5. 4. A soma dos nox de todos os átomos constituintes de um composto iônico ou molecular é sempre igual a zero. 
Exemplo:  descobrir o número de oxidação do fósforo na substância H3PO4: 
O nox do H é +1, enquanto que o nox do oxigênio é 2.
Sabendo que o somatório dos nox de todos os átomos deverá ser igual a zero, podemos determinar o nox do fósforo(P)através daequação: 3·(+1) + x + 4·(-2) =0,onde x representa a carga apresentada pelo fósforo na substância. Resolvendo a equação: x = + 5

REGRAS PARA BALANCEAMENTO DE REAÇÕES DE OXIDOREDUÇÃO:
1) Fazer a atribuição dos nox de todos os elementos.
2) Identificar a oxidação e a redução e os agentes redutores e oxidantes.
3) Fazer o balanceamento de elétrons
4) Acerto do número de átomos de oxigenio ->> H2O
5) Acerto dos número de hidrogenio -> H+

ESPONTANEIDADE DE REAÇÕES DE OXIDORREDUÇÃO: 
Dados:
Cu2+ + 2 e– ® Cu°             E = + 0,34 V
Zn2+ + 2 e– ® Zn°              E = – 0,76 V
Para sabermos se a reação é espontânea ou não, devemos adotar a seguinte conduta:
– verificar, no sentido indicado da reação, a espécie que sofre oxidação (perde e–) e a espécie que sofre redução (ganha e–);
– se a espécie que sofre redução apresentar um  maior que o da espécie que sofre oxidação, a reação é espontânea; caso contrário, não.


Ernesto "Che" Guevara

        Ernesto Rafael Guevara de La Serna conhecido como " Che " decide largar seu curso de medicina e parte com seu amigo Alberto Granado numa viagem pelo continente da America Latina, indo primeiramente de Buenos Aires a Caracas. Ele sai da Argentina com os conhecimentos que ele obteve lendo livros ou do que ele ouviu falar da America Latina, em busca da realidade.
Durante seu percurso ele vivencia diversas situações precárias, convive com pessoas extremamente pobres e que sao submetidas a inúmeras injustiças todos os dias, e tudo isso vai "tocando" Che, vai o fazendo enxergar o mundo com outros olhos, a pensar de outra maneira. O tempo vai passando e a viagem continua, a cada lugar novo que ele visita a situação parece pior e a pobreza maior, e isso desperta nele um espirito de mudança, uma vontade de fazer a diferença, de fazer algo para impedir que a situação piore, ou mesmo continue assim… 
         Ele volta de sua viagem com uma ideia em sua cabeça, a de unir a America Latina culturalmente e politicamente. Ele retorna seus estudos e após termina-los ele parte novamente, mas desta vez com uma nova rota, ele vai primeiramente para a Bolivia e seguiu sua rota para o Peru, Equador, Colombia, Panama, Costa Rica, El Salvador e Guatemala.
       Durante sua passagem ele vai tentando fazer melhorias por onde passa, tenta implantar seus ideais na politica e, chegando ao Mexico Che conhece Raul Castro que o apresenta para seu irmão Fidel Castro, juntamente a Fidel, Che comanda um grupo de Rebeldes para derrubar a ditadura de Fulgencio Batista em Cuba. Ele parte com seu grupo para Cuba onde se inicia uma revolução comunista ate 1959.
       A partir desse momento Che começava a ser visto como um revolucionário nao apenas por seus guerrilheiros como também começa a se ver como um.

30/05/2013

Resenha: Acoplamento de Polias

Essa resenha foi baseada em um artigo sobre Acomplamento De Polias, feito pelo autor Mauro Vianna. Ele diz que o princípio básico do uso de uma polia é transferir uma força aplicada em uma corda para um vetor diferente, utilizando uma polia fixa num determinado ponto. Temos como exemplo de polia básica a figura 1. Muito comum no nosso dia-a-dia, este tipo de configuração é útil para levantar objetos, bastando puxar uma corda. Por exemplo os varais que vemos no nosso cotidiano. Eles usam um segundo conjunto de polias, para que a corda não encoste no varal. Mas isso só serve para pesos leves. Assim, para pesos mais elevados é necessário as polias múltiplas, como mostra a figura 2. Essa configuração utiliza duas polias fixas e uma móvel. Nesta configuração, a força aplicada na corda (F) pode erguer um peso de até 2F. Ou seja, uma pessoa de mais de 50 kg poderia erguer um peso de 100 kg. Segundo o autor, isso acontece porque ao deslocar a corda por uma distância d, a polia inferior se desloca para cima uma distância d/2, pois o deslocamento se divide entra as duas partes da corda que passam pela polia, já que a extremidade da corda está amarrada à polia superior. A energia aplicada no lado esquerdo da corda é E = F x d. Pela lei da conservação de energia, desprezando o atrito, a energia é a mesma aplicada no peso, logo: E = F x d = (2F) x (d/2) Este princípio é muito usado em guindastes. Mauro tem como objetivo nos mostrar que nós temos mais de um tipo de polia, para cada um, um peso necessário. Bibliografia: http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/1134

América Latina: de Ernesto para Che Guevara

O filme diário de um motociclista mostra a trajetória de Ernesto Guevara de La Serna ao lado de Alberto Granado por toda a America Latina. Saindo de Buenos Aires em direção a Venezuela com o objetivo de explorar o continente, com escassos recursos e sede de conhecimento.  A viajem se inicia com algumas dificuldades como problemas com a motocicleta, instabilidade meteorológica, doenças, amores, desentendimentos, e principalmente a dificuldade de achar um lugar para passar a noite.

Ao passar dos dias, eles irão se encontrar com pessoas e situações que irão revelar à dura realidade da América Latina, a desigualdade, a descriminação, a exclusão. Uma cena em concreto marca um destes encontros:
Depois que a motocicleta se quebra no Chile, Ernesto e Alberto viajam em um caminhão com dois indígenas e uma vaca. Ao dizer que a vaca estava ficando cega, um dos indígenas responde a Ernesto com indiferença: “pela merda que você vai ver”. A afirmação contrasta com a beleza das paisagens que encontraram até agora. O que Ernesto não sabia é que a frase faz referencia com a extrema pobreza que iria encontrar pela frente.

Outro desses encontros foi a experiência de colaboração com os enfermeiros que tratavam pacientes com lepra em San Pablo, Peru que os leva a conhecer e se identificar com os problemas dos setores mais excluídos socialmente. Durante o trajeto no barco, Ernesto toma consciência da profunda desigualdade social existente, simbolizada pelas condições dos que viajavam no barco e a superlotação dos pobres que não podem pagar a passagem da primeira classe e seguem em outra embarcação de reboque. Já em San Pablo, os meninos se chocam com a forma que algumas freiras tratam os pacientes com lepra, com um distanciamento e paternalismo que os incomoda. O seu comportamento é diferente: busca o reconhecimento mútuo, o respeito e a identificação com o proscrito.



Ernesto retornou para a Argentina tendo como objetivo se tornar um especialista em pacientes com lepra e concluiu seus estudos.

Em 1954 envolveu-se com a política e marchou rumo ao México. Logo passa a integrar o movimento de revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro e juntamente com os guerrilheiros, invade Cuba – primeiro como médico e depois no comando no exército – e derruba o ditador cubano Fulgencio Batista. Ernesto passa a ser conhecido como Che Guevara.

Após a vitória, Che passa a ser a mão direita de Fidel Castro no governo de Cuba, e depois se torna Ministro da Indústria e Presidente do Banco Nacional. Tinha como intenção libertar todos os países da América Latina e também os da África. Falava sobre a exploração do capitalismo e critica a influência norte-americana no mundo. 

A partir da década de 60, passa a sofrer derrotas – em 1964, na Argentina; em 1965, no antigo Congo Belga e depois no Zaire, atual República Democrática do Congo; em 1966, na Bolívia.
Foi nessa última, na Bolívia, que a trajetória do herói revolucionário chegou ao fim. Entrou disfarçado no país e se juntou aos guerrilheiros que se encontravam lá, em uma base no deserto do sudoeste do país. A intenção de Che era treinar guerrilheiros de vários países para começar uma revolução continental. 

Mas no dia 8 de outubro de 1967 foi capturado, sendo executado no dia seguinte, por ordem do presidente da Bolívia, o general René Barrientos.



29/05/2013

Guevara (Ernesto + Che)


Tudo começou em 1951. Seis meses antes de se formar em Medicina, Ernesto Rafael Guevara de la Serna  decide interromper o curso para partir a uma grande viagem pelo continente da América Latino, de Buenos Aires a Caracas. Nessa viagem, Guevara sensibiliza-se fortemente com a população, visto a situação de pobreza, desigualdade e miséria na maioria dos lugares visitados, e começa a ver a América Latina como uma única entidade econômica e cultural. Retornando à sua casa, termina os estudos e passa a dedicar-se à política.




Após finalizar sua faculdade, Ernesto inicia uma segunda viagem, desta vez visitando a Bolívia, o Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Foi com as duas viagens que o jovem médico concluiu que a única maneira de acabar com todas as desigualdades sociais era promovendo mudanças radicais na política administrativa de toda a América Latina.

Em sua passagem pela Guatemala, em 1953, Ernesto presenciou a luta do recém-eleito presidente Jacob Arbenz Guzmán, o qual liderou um governo de cunho popular na tentativa de realizar reformas de base, eliminar o latifúndio, diminuir as desigualdades sociais, tendo como um dos principais objetivos garantir a mulher no mercado de trabalho. O governo norte-americano não apoiava as decisões de Guzmán, pelo fato do presidente não se alinhar aos seus interesses e tentava dificultar suas reformas. Tais acontecimentos favoreceram a construção da consciência política de Guevara, que, a partir dessa época, posicionara-se contra o imperialismo americano e o capitalismo.
            Em 1954, enquanto estava no México, Ernesto conheceu Raúl Castro que o apresentou seu irmão, Fidel Castro, organizador do movimento guerrilheiro M26 (alusão à tomada do Quartel Moncada, em 26 de Julho de 1953), fazendo com que Guevara largasse mão de sua profissão para pegar nas armas e tornar-se um dos revolucionários mais importantes que o mundo já teve, ao apoiar Fidel em sua luta para derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista, em Cuba. Tempos depois, Ernesto reconheceu este acontecimento como o marco divisor de sua transição de doutor a revolucionário.

Três anos depois, em 1956, Ernesto parte para Cuba com seu companheiro Fidel Castro, onde os dois lideraram uma revolução comunista até 1959. Foi em Cuba que o argentino ficou conhecido como “Che Guevara” pelos guerrilheiros e, logo depois, ganhou fama mundial.
           Che não participou somente de movimentos no México e em Cuba, mas liderou também revoluções no Congo (no período da Revolução Cubana, Che viajou ao Congo e depois regressou a Cuba) e na Colômbia, onde foi assassinado pelo exército a mando da CIA.

Uso das polias no cotidiano

Por Leopoldo Toffoli

Essa resenha foi feita a partir do texto de Leopoldo Toffoli e tem como objetivo mostrar que a física que aprendemos na escola é usada no nosso cotidiano, por exemplo, nas academias de ginástica, nos barcos, nos elevadores, nas construções civis.

O  autor do texto em sua introdução fala que as roldanas ou polias servem para mudar a direção e o sentido da força com que puxamos um objeto (força de tração). As polias podem facilitar a realização de algumas tarefas, dependendo da maneira com que elas são interligadas.



Toffoli  nos apresenta os dois tipos de polias que existem: as fixas e as móveis.

Polias fixas:

Leopoldo Toffoli começa com as polias fixas e nos explica que elas servem apenas para mudar a direção e o sentido da força. Ela é muito utilizada para suspender objetos. Um bom exemplo são os aparelhos de musculação usados nas academias.


Leopoldo exemplifica o uso por meio de um aparelho em que os pesos são encontrados embaixo e temos que fazer uma força na vertical, de cima para baixo a polia tem que estar posicionado encima do aparelho. 

Polias móveis

Segundo o autor a polia móvel facilita a realização de algumas tarefas, como, por exemplo, a de levantar algum objeto pesado. A cada polia móvel colocada no sistema, à força fica reduzida à metade, esta é uma vantagem, só que também temos a desvantagem, quanto mais polias móveis, mais demora a erguer ou puxar o objeto. 




Normalmente, utilizado na ponta de um guindaste para aumentar a força do motor ao levantar uma carga.


Bibliografia:





25/05/2013

Guitarras Elétricas

Assemelhar um violão com uma guitarra elétrica não é uma tarefa muito complicada, pois ambos os instrumentos apresentam 6 cordas, (porem na guitarra havemos cordas de aço) que são preenchidas por tarraxas no final do braço, que no qual mantem a afinação do instrumento.
Ao tocar uma guitarra desconectada de um amplificador, mal poderá ouvir seus sons, diferente de um violão que não necessita de um amplificador graças a sua cavidade interna que faz com que as ondas sonoras fornecidas pela vibração das cordas se propague nessa cavidade, fornecendo o som audível.
Para uma guitarra poder emitir suas ondas sonoras mais audíveis, o usuário deveria conecta-la à um amplificador, pois através do pick-up magnético presente no corpo da guitarra, que possui os eletroímãs. A ideia básica por trás de um eletroímã é de passar uma corrente elétrica por um fio, é possível criar um campo magnético. Há vários tipos de pick-ups para guitarra, como mostra as imagens abaixo:
  
Quando os ímãs do pick-up são separados, o músico pode ajustar o peso de cada um deles separadamente, para uma divisão de som a preferência do musico.

A mola envia sinais por meio de um circuito bem simples na maioria das guitarras. O circuito é mais ou menos assim:
O Maior resistor variável ajusta o tom, enquanto o segundo controla a amplitude (volume). Muitas guitarras elétricas têm duas ou três pickups diferentes localizadas em diversos pontos de seu corpo. Cada uma tem um som diferente. As várias pickups podem ser pareadas, sincronizadas ou não, para produzirem variações extras.

            Choque elétrico no corpo humano

Este artigo é parte do livro Instalações Elétricas Sem Mistérios, publicado em 2005 (última edição).


O nosso corpo humano é capaz de conduzir correntes elétricas. Acontece que o nosso sistema nervoso também funciona a partir de correntes elétricas e qualquer outra corrente externa que atinga nosso corpo,causará 'interferências' no nosso sistema,podendo nos trazer danos de diversos níveis.
Também podemos associar esses danos a lei de Ohm que diz que o aumento da corrente é diretamente proporcional ao da tensão e inversamente proporcional ao da resistência elétrica.

EFEITOS DA CORRENTE NO ORGANISMO HUMANO

100 µA a 1 mA - limiar da sensação
1 mA a 5 mA - formigamento
5 mA a 10 mA - sensação desagradável
10 mA a 20 mA - pânico, sensação muito desagradável
20 mA a 30 mA - paralisia muscular
30 mA a 50 mA - a respiração é afetada
50 mA a 100 mA - dificuldade extrema em respirar, ocorre a fibrilação ventricular
100 mA a 200 mA - morte
200 mA - queimaduras severas
Obs: 1 µA (um microampère = 1 milionésimo de ampère)
1 mA (um miliampère = 1 milésimo de ampère)



  Isolantes não são a imunidade contra o choque

Muitas pessoas acreditam que se estiverem usando algo de borracha (isolante) não levará choques,de certa forma é até verdade porém isso pode mudar..



No caso A) o indivíduo estava sem proteção estando em contato com uma corrente elétrica,sendo assim levando choque.
No caso B) o indivíduo esta sobre um isolante,seja ele um sapato ou um tapete, impedindo assim a passagem da corrente ao mesmo.

Para muitos termina ai, porém há um terceiro caso, onde o individuo está protegido, porém ele entra em contato com algum objeto que esta em contato direto com a torre, sendo este o meio de passagem para a corrente até o individuo

Qual o maior choque elétrico que uma pessoa pode suportar?

A situação dependerá tanto da voltagem (tensão) quanto da amperagem (corrente elétrica), destaca o médico internista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre André Luis Ferreira da Silva. O contato com uma tensão de 120 volts e uma corrente elétrica de mais de 20 miliampères já pode provocar parada respiratória. Porém, é a partir de um choque de 2 ampère que o indivíduo pode sofrer assistolia (ausência de batimentos cardíacos), informa o médico, também sócio da HTAnalyze, empresa que produz conteúdo científico na área da saúde. Para se ter uma ideia, a amperagem máxima de uma casa no Brasil costuma ser de 50 ampères. Ou seja, não bote o dedinho na tomada! O contato com uma tomada de 110 volts pode lhe dar uma descarga elétrica de 20 ampères, 10 vezes o necessário para que seu coração pare.



Referencia Bibliográfica:


Resenha: Ampère e seus estudos


Análise do significado e da evolução do conceito de força de Ampère, juntamente com a tradução comentada de sua principal obra sobre eletrodinâmica

 

João Paulo de Castro Martins Chaib
 

          A tese de Doutorado na Unicamp do aluno João Paulo Martins de Castro Chaib comenta a vida e os estudos de André-Marie Ampère, apresentando suas bases para o início das pesquisas, experiências, teorias e descobertas, além de uma obra publicada pelo físico traduzida para o português.  O trabalho de Chaib é de difícil entendimento para leigos em eletrodinâmica e pessoas sem conhecimento prévio dos trabalhos de Ampère.
           O texto visa analisar o caminho percorrido por Ampère para chegar à sua força e é dividido em cinco partes, sendo analisada nessa resenha somente a primeira, “Ampère e o Significado de sua Força entre Elementos de Corrente”, em especial o segundo capítulo, que trata especificamente da “Força de Ampère e o significado de seus termos”.
          O autor inicia o capítulo 2, divido em subitens, descrevendo outras leis de físicos famosos, como a força gravitacional de Isaac Newton e lei de força entre duas cargas pontuais descrita por Coulomb. Algo que chama atenção nessa parte é o fato de que o autor coloca que Ampère, a respeito da força elétrica de Coulomb, considerava a existência de força negativa, caso ela fosse de repulsão (cargas com mesmos sinais) e positiva, caso fosse de atração (cargas com sinais opostos).
            Após essa breve explicação, Chaib começa a se aprofundar nos estudos sobre a força de Ampère, dizendo esta ter sido obtida em 1822 e ser mais complexa do que a dos outros físicos citados a cima, mostrando sua fórmula e o significado de cada fator:
 
Sendo n, k e h constantes cujos valores determinados por Ampère são dados por: n= 2, k= -1/2, h= k-1 = -3/2.
          Esse primeiro subitem termina com o autor dando ênfase, como ele mesmo diz, a uma declaração de admiração por parte de James Clerk Maxwell, um físico e matemático britânico, pelo trabalho de Ampère: " A investigação experimental pela qual Ampère estabeleceu as leis da ação mecânica entre correntes elétricas é um dos feitos mais brilhantes na ciência. O conjunto de teoria e experiência parece como que se tivesse pulado, crescido e armado, do cérebro do ‘Newton da eletricidade’. Ele é perfeito na forma, e de precisão irrefutável, e está resumido em uma fórmula a partir da qual todos os fenômenos podem ser deduzidos, e que tem de sempre permanecer como a fórmula cardeal [mais importante] da eletrodinâmica." [Max54, Vol. 2, artigo 528, pág. 175].
        Antes de iniciar o possível caminho que Ampère seguiu para obter a lei dada, o autor apresenta os elementos principais da força entre elementos de corrente, a fim de facilitar o entendimento do leitor sobre as partes seguintes do texto, como por exemplo a explicação dos fenômenos magnéticos em termos da interação entre correntes elétricas.

 

           Portanto, o subitem 2.2 trata da concepção de corrente elétrica para Ampère, o qual começou a estudar sobre isso a partir do momento em que tomou conhecimento do trabalho fundamental de Ørsted (que concluiu que as cargas elétricas em movimento criam, numa região do espaço próximo a elas, um campo magnético, comprovando, assim, o aparecimento de um campo magnético juntamente com a passagem da corrente elétrica) durante a apresentação de Arago na Academia Francesa de Ciências em 4 e 11 de setembro de 1820. Diante disso, Ampère passou a se dedicar integralmente ao tema, o que ficou comprovado em uma carta, citada no texto, que ele enviou ao seu filho "[...] Desde que escutei falar pela primeira vez da bela descoberta do Sr. Oersted, professor em Copenhagen, sobre a ação das correntes galvânicas sobre a agulha imantada, tenho pensado sobre isso continuamente, não tenho feito outra coisa que não escrever uma teoria abrangente sobre estes fenômenos [...]".
Essa carta é importante não só para informar que Ampère já estava pensando na formulação de uma lei, mas também pelo fato de que descontrai um pouco um texto, pois a partir dela, percebe-se a sua vida além da parte da física. Outra importância destacada pelo autor é o reconhecimento do termo utilizado por Ampère (correntes galvânicas) para designar o que acontecia ao ligar um fio aos terminais de um pilha voltaica.
         
            Cheio de exemplos, para reforçar aquilo que está sendo dito, Chaib cita, novamente, um trecho de algum artigo, dessa vez, trata-se do primeiro artigo publicado por Ampère sobre eletrodinâmica, no qual ele denomina atração e repulsão voltaica a atração e repulsão entre condutores com corrente constante. Nessa mesma época, por volta de 1820, Ampère substitui o termo "correntes galvânicas" por "corrente elétrica", que corresponde ao movimento da eletricidade que ocorre no interior da pilha, do polo cobre (polo negativo) ao polo zinco (polo positivo). Portanto, dessa forma, estava definido o sentido real da corrente elétrica (do - para o +).
              Essa segunda parte do capítulo 2 termina com a declaração de Chaib a respeito de outras concepções de Ampère, como por exemplo: “em cada ponto no interior de um fio com corrente existiriam dois fluxos de cargas elétricas, um de cargas positivas e outro de cargas negativas, circulando com velocidades contrárias em relação ao condutor” (figura a baixo) e que a corrente elétrica estaria confinada, apenas, no interior dos fios.
 
 
             O terceiro subitem inicia-se com uma retomada do segundo, porém com um acréscimo. Apesar de Ampère ter definido que as cargas movem-se, em relação ao fio ,em velocidades opostas, ele adotou as cargas positivas como referencia ao termo "corrente elétrica". Por isso, é que hoje utilizamos, como sentido usual, do positivo para o negativo.

           Posteriormente, Chaib faz uma breve retomada histórica na qual revela que na época que Ampère descobriu tais fatos não se conhecia elétrons, e não se supunha, também, que em uma corrente metálica geralmente somente as cargas negativas se deslocam em relação ao condutor. Porém, o autor nos mostra que, apesar de hoje termos conhecimentos muito mais aprofundados (como os ditos a cima) o sentido adotado é o que Ampère designou para seus experimentos.
Em seguida ele explica que uma das grandes descobertas de Ampère se deu pelo fato de ele colocar uma espécie de bússola perto da corrente elétrica, a qual indicaria o sentido e a direção da corrente elétrica, a fim de comprovar sua existência, pois até aquele momento só havia aparelhos que mediam a intensidade da tensão. O funcionamento dessa bússola se dá da seguinte maneira: “Enquanto existir qualquer interrupção no circuito, a agulha imantada permanece na sua situação ordinária [ao longo do meridiano magnético]; mas ela se afasta desta situação logo que a corrente se estabelece, tanto mais quanto maior for a energia [da pilha], e ela nos fornece a direção [da corrente] de acordo com este fato geral: [...] o polo austral da agulha ´e levado para a esquerda da corrente que age sobre a agulha”.
 
            A esse instrumento que mede a direção, intensidade e sentido da corrente elétrica, Ampère deu o nome de “galvanômetro”, o qual, por sua vez, só chegou a ser construído por Nobili. Chaib prossegue os parágrafos seguintes se aprofundando extremamente na construção e funcionamento do galvanômetro. Para compreender estes parágrafos, há a necessidade de um conhecimento aprofundado em campo magnético da Terra, magnetismo e eletromagnetismo. Finalizando o subcapitulo com um comentário de Ampère sobre os temas designados a cima, concluindo que a agulha imantada assume uma direção constante do Sul ao Norte (devido à presença do magnetismo terrestre), mas quando submetida a uma corrente elétrica, com o eixo desta agulha perpendicular a ela, a agulha gira de modo que seu polo austral seja levado à esquerda da corrente.
 
 
Bibliografia:
·         CAVALCANTE, Kleber. Experimento de Oersted. Disponível em:<http://www.brasilescola.com/fisica/experimento-oersted.htm> Acessado em: 24/05/2013.
·        CHAIB, João. Análise do significado e da evolução do conceito de força de Ampère, juntamente com a tradução comentada de sua principal obra sobre eletrodinâmica. Disponível em:< http://webbif.ifi.unicamp.br/tesesOnline/teses/IF90.pdf> Acessado em: 22/05/2013.
 
 

 

24/05/2013

Movimento das bicicletas

Essa resenha foi baseada em um artigo sobre a "Relação entre as grandezas angulares e lineares" com o autor Angel Franco García, Dr. em Ciências Física, e, traduzida pelo Professor Everton de Santana. No começo Angel explica todos os detalhes das grandezas físicas, mostra toda a base que necessitamos para compreender as grandezas e como fazer seus cálculos, e para nao ter um artigo incompleto ele colocou exemplos onde essas grandezas sao aplicadas no dia-a-dia. Faz uma aplicação passo a passo, com dedução de formulas, explicações e desenhos. O artigo esta muito bom, bem explicado e resumido, porem para o mesmo assunto, ainda ha muita matéria que nao foi apresentada nele, como por exemplo a freqüência, aceleração centrípeta, nao foram apresentadas em seu artigo. Angel deu um exemplo de acoplamento de polias (correias ligando as engrenagens) poderia tambem ter mostrado casos de engrenagens encostadas que tambem e um exemplo util de nosso dia-a-dia.

23/05/2013

Rotação da Terra

NASA, Ocean Tides and the Earth's Rotation

A rotação da Terra é o movimento giratório que a Terra realiza sobre si mesma, estabelecendo um eixo imaginário que transpassa seu centro e que determina, em sua interseção com a superfície do planeta, os polos geográficos norte e sul. É responsável pela alternância entre o período de tempo ensolarado e o período de tempo sem incidência solar direta, períodos conhecidos como dia e noite. Embora esse movimento se aplique aos demais planetas do Sistema Solar, vamos limitar o nosso estudo ao Planeta Terra.
O período da Terra no seu movimento de Rotação é de aproximadamente 1 dia (23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos) dias que tem exatamente esse período são chamados de dias siderais, esse valor foi obtido observando o movimento do Sol em relação ao horizonte. Este movimento da Terra em volta do seu eixo imaginário tem as suas consequências: a sucessão dos dias e das noites (se a Terra não girasse, era sempre de dia, na parte virada para o Sol, e sempre de noite, na parte escura); O movimento aparente do Sol, durante o dia (Nós falamos em nascer e pôr do Sol, observando o seu movimento ao longo do dia - movimento este que não existe, pois o Sol está fixo no centro do Sistema Solar e a Terra é que roda); O movimento aparente das estrelas, durante a noite; A variação da obliquidade dos raios solares, num mesmo lugar, ao longo do dia (ao longo do dia, os raios solares apresentam diferentes inclinações, em relação à superfície da Terra).

Fazendo uma hipótese simplificada de que o movimento de rotação da Terra é um movimento circular uniforme podemos obter a velocidade angular da Terra pela equação:
Onde ω é a velocidade angular, 2π é o ângulo descrito em uma volta completa e T é o período. Considerando o período da Terra como 24h, a sua velocidade angular será:

Observe que para todos os pontos da Terra a velocidade angular é a mesma já que o período no Movimento de Rotação da Terra é igual em qualquer lugar. Considerando o raio da Terra R e o seu período T, podemos determinar o módulo da velocidade linear V de um ponto situado na superfície da Terra em função do Movimento de Rotação pela equação:

Exemplificando, usaremos um ponto na linha do equador com raio de 6400 km e período de rotação de 24 h:

Resolvendo, obtemos para a velocidade da Terra aproximadamente 1675 km/h. Para um ponto situado no equador terrestre, a distância ao eixo de rotação coincide com o raio da Terra. Para outros pontos na superfície da Terra, que não estão no equador teremos velocidades lineares menores. A explicação para isso é que no equador a latitude á zero. Para outros pontos situados acima ou abaixo do equador, a distância ao eixo de rotação da Terra é menor. Lembrando que a latitude de um local da Terra é o ângulo medido desde a linha do equador até o lugar, pode-se conhecendo a latitude, determinar a distância do lugar ao eixo de rotação da Terra. Conforme aumenta a latitude, diminui a distância do ponto ao eixo de rotação da Terra e também a velocidade linear, já que esta é proporcional à distância.
Um aparelho que cientistas usavam a muito tempo atrás para o estudo astronômico é o pêndulo de Foucault, criado por um cientista francês chamado Jean Bernard Léon Foucault (1819-1868). Tal prova consistia em um pêndulo simples posto a oscilar em um plano vertical, o qual gira lentamente com o passar do tempo no sentido contrário ao do movimento de rotação da Terra. Na parte inferior da bola do pêndulo foi anexada uma espécie de agulha, que deixava um rastro linear na areia molhada espalhada exatamente abaixo de todo o aparato. Ao cumprir a trajetória em sua primeira oscilação, a linha traçada pelo pêndulo na areia define o plano em questão, e se uma parede imaginária fosse suspensa a partir desse risco, ela representaria esse plano oscilatório. Com o passar do tempo, a agulha começa a mudar a direção das marcações na areia, o que indica, que a Terra gira.


A obra em questão é muito boa por explicar tudo sobre a rotação da Terra, e alem disso sobre as marés também, de forma muito completa e complexa. Esse estudo é recomendado para pessoas que se interessam pelo assunto, sendo que estejam ao menos no Ensino Médio para que assim possa ter a absorção de todos os conceitos e teorias que formam este fenômeno, o que não impede um aprofundamento para aqueles que estudam no Ensino Superior.
Com isso foi desenvolvido conhecimento e recapitulação da área física e também algébrica ao falar de movimento circular uniforme e resolução de fórmulas algébricas, respectivamente
NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration; Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) é uma agência do Governo dos Estados Unidos da América, responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Sua missão oficial é "fomentar o futuro na pesquisa, descoberta e exploração espacial". A NASA foi criada em 29 de julho de 1958, substituindo seu antecessor, o NACA - National Advisory Committee for Aeronautics (Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica).


Este trabalho crítico foi realizado pelos alunos Julia Manzo, Marcela Borges, Rafael Negreiros, Priscila Palau e Talia Cócca do Colégio Universitas – Ensino Médio em Santos, SP.




 

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