Na década de 50, Ernesto Che Guevara decidiu parar sua faculdade de medicina, e com seu amigo Alberto Granado, fazer uma viagem pela América Latina, com objetivo de conhecer o continente, as paisagens, os povos e as culturas diferentes. Os dois amigos partiram da argentina, indo até a venezuela em uma motocicleta.
Durante a viagem os dois são surpreendidos pela desigualdade que encontram em sua trajetória, fazendo com que os dois, principalmente Ernesto, mudassem seus olhares sobre a pobreza dos países.
Uma das principais causas dessa mudança foi quando chegaram na colônia da San Pablo no Peru onde havia um leprosário que era composto de uma verdadeira segregação entre os doentes que ficavam afastados, do outro lado do rio, na colônia. Essa questão da segregação foi uma da que mais tocou Ernesto. Ainda na colônia, Che começa a aprofundar seus princípios revolucionários quando faz um discurso sobre querer uma Améria unida, com uma única raça mestiça. Dando para perceber a influencia da viagem nos pensamentos e princípios de Che.
Após a viagem, Che acabou sua faculdade e enquanto estava fazendo plantão em um hospital no México, encontrou um velho amigo cubano que apresentou Che para um grupo de militares do M-26, seguidores do Fidel Castro. Fidel convida Che para entrar ao grupo pois precisavam de um médico, que acabou controlando os militares.
Mais tarde, seguindo o objetivo de acabar com a desigualdade e com o capitalismo da América Latina, Che Guevara entra para a política, junto com Fidel Castro, indo para Cuba e liderando uma Revolução comunista, conseguindo derrubar o ditador.
Quando ele vai dar continuidade ao seu objetivo, nos outros países da América Latina, ele sofre muitas derrotas, principalmente na Bolívia, onde foi exilado.
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