Essa resenha foi baseada em um artigo sobre Acomplamento De Polias, feito pelo autor Mauro Vianna. Ele diz que o princípio básico do uso de uma polia é transferir uma força aplicada em uma corda para um vetor diferente, utilizando uma polia fixa num determinado ponto.
Temos como exemplo de polia básica a figura 1. Muito comum no nosso dia-a-dia, este tipo de configuração é útil para levantar objetos, bastando puxar uma corda. Por exemplo os varais que vemos no nosso cotidiano. Eles usam um segundo conjunto de polias, para que a corda não encoste no varal.
Mas isso só serve para pesos leves. Assim, para pesos mais elevados é necessário as polias múltiplas, como mostra a figura 2. Essa configuração utiliza duas polias fixas e uma móvel.
Nesta configuração, a força aplicada na corda (F) pode erguer um peso de até 2F. Ou seja, uma pessoa de mais de 50 kg poderia erguer um peso de 100 kg. Segundo o autor, isso acontece porque ao deslocar a corda por uma distância d, a polia inferior se desloca para cima uma distância d/2, pois o deslocamento se divide entra as duas partes da corda que passam pela polia, já que a extremidade da corda está amarrada à polia superior.
A energia aplicada no lado esquerdo da corda é E = F x d. Pela lei da conservação de energia, desprezando o atrito, a energia é a mesma aplicada no peso, logo:
E = F x d = (2F) x (d/2)
Este princípio é muito usado em guindastes. Mauro tem como objetivo nos mostrar que nós temos mais de um tipo de polia, para cada um, um peso necessário.
Bibliografia: http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/1134
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