Darwinismo Social

   O darwinismo social trata-se de aplicar o mundo social os princípios de luta pela vida e pela sobrevivência dos melhores. A competição relativa à luta das espécies prolonga-se, assim, na vida social, explicando a mudança e a evolução das próprias sociedades. Vem desse conceito a ideia de que existem raças superiores e inferiores. A crença nisso foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, fizeram com que muitos povos se sentissem como inferiores ao europeus. O racismo é exatamente essa tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importânci à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter inteligência ou manifestações culturais.

   No filme Avatar, é possível identificar a aplicação do Darwinismo Social ao decorrer do filme. O filme é um perfeito exemplo do tema anti-imperialista, e dos problemas da identidade e questões da indústria cultural. A história ocorre num outro plantea em outro contexto. Fica perceptível que a crítica mostra o estilo com que algumas nações conseguem as coisas através das guerras.




                                             


   Em Avatar, os humanos tem uma postura ''imperialista" com os na'vy, querendo tomar as terras sem importar-se com o o significado que elas tem, só desejando os interesses deles além de também impor sua cultura sobre a cultura alheia, a fim de doutriná-los/ensiná-los.

   Durante a era dos impérios, existia uma ideologia de darwinismo social, onde uma raça era superior a outra e podemos ver esse preconceiro até hoje em dia. A maior parte da pobreza da África derivou dessa época onde era presente essa ideologia, criando um racismo contra a raça negra. Por exemplom, atualmente essa ideologia se encaixa no sistema de cotas para negros no Brasil. Esse sistema foi criado pois negros e estudantes de escola pública não teriam capacidade de entrar em universidades públicas, ou seja, existe uma ideia que eles são inferiores a raça branca e a quem estuda em ensinos privados.

Darwinismo social, aplicado por Charles Darwin diz que as características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra, e que as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as “melhores”. Hoje em dia vemos muitos casos de darwinismo social aplicado para diversas injustiças. Um exemplo é a situação atual da África. Mesmo seu passado não sendo o único motivo de sua pobreza extrema, o continente africano ainda sofre devido às ações passadas dos europeus. Além disso, os negros também sofrem reflexos do que foi feito a eles no passado. Já foi comprovado através de pesquisas que negros recebem menos do que brancos. Tendo isso em vista, não deixamos de lembrar do sistema de cotas para pessoas negras. Não seriam as cotas um modo de piorar o preconceito? Essa diferenciação é claramente um pensamento etnocentrista, pois o sistema dá a entender que negros não possuem a mesma capacidade do que brancos, ou seja, "diz" que os brancos são superiores aos negros.

No final do século XIX e início do século XX, as ideias de darwinismo social e eugenia racial tiveram grande prestígio no pensamento científico mundial. Na medida em estas ideias eram aceitas e divulgadas pela comunidade científica nacional, o imaginário social e político brasileiro passou a considerar que os brasileiros eram incapazes de desenvolver o país por serem, em sua grande maioria, negros e mestiços. A política de imigração passou então a ser planejada não apenas com o propósito de suprir a mão-de-obra necessária ou de colonizar territórios pouco ocupados, mas também para "branquear" a população brasileira. Neste projeto social, negros e mestiços iriam desaparecer da população brasileira por meio da miscigenação com as populações de imigrantes europeus.

Neste contexto, o imigrante italiano era considerado um dos melhores, pois além de ser branco, também era católico. Deste modo, sua assimilação seria fácil na sociedade brasileira e ele colaboraria para o "branqueamento" da população em geral. Isso foi um exemplo de Darwinismo Social, onde o preconceito por raças se intensificou. 

A busca por novidades no século XIX fez com que os estudiosos se multiplicassem nas diversas áreas do conhecimento. Com o livro “A origem das espécies” de Charles Darwin deixou exposta a teoria de que as espécies se transformavam a partir de uma seleção em que características mais adaptadas a um ambiente se tornavam predominantes. Com os avanços e o passar do tempo, pensadores sociais transferiram esse conceito de evolução e adaptação para as civilizações e as praticas sociais. 
Esses estudos revelaram que há uma soberania na sociedade, podemos notar isto em qualquer lugar que nos encontramos, até mesmo em casa, que os responsáveis sao os donos da palavra final. Darwinismo pode se resumir na frase "sobrevive o mais apto", com essa conclusão chegamos ao ponto de que isso so aumenta a desigualdade social, a diferença de classes e com a soberania, o podemos concluir que o "pobre fica mais pobre, e o rico mais rico". Sobrevive quem aguenta se submeter a determinadas situações.