O filme “Avatar”
retrata o dilema entre os habitantes do recém-descoberto mundo de Pandora e os
humanos, divididos em duas facções. Uma delas, os militares, visa a destruição
da tribo Na`Vi para usufruir livremente dos recursos naturais do planeta, enquanto
a outra, os cientistas, buscam uma interação pacífica para compartilhar
informações, aprender sobre o ambiente hostil e preservação da natureza por parte da tribo. Os cientistas utilizam uma
máquina que transporta a mente de humanos para corpos de Na`Vi, para desse modo
participar da tribo e ver o planeta aos olhos de um nativo. Mas, sem saber do real objetivo de quem comandava os militares, que era o de atender ao capitalismo e aos interesses econômicos, os cientistas acabam servindo de espiões para ganhar a confiança dos nativos e descobrir suas fraquezas, facilitando a possível conquista.
Nesse filme, pode-se observar a ação dos militares a partir do conceito do darwinismo social, que consiste na crença de que existem espécies mais evoluídas do que outras. Portanto, acreditando que os humanos são mais desenvolvidos culturalmente, tecnologicamente e, consequentemente, superiores aos integrantes da clã Na`Vi, os militares se veem no direito de explorar a região, tendo como justificativa que a presença terráquea em Pandora proporcionaria um maior desenvolvimento aos nativos, já estes eram considerados inferiores por terem um modo de vida diferente, com uma profunda ligação com a natureza. Porém, o real propósito dos militares era a eliminação ou escravização dos alienígenas, impondo a autoridade através da força militar bruta para extrair raros recursos naturais que estavam sendo “desperdiçados” e abastecer o mercado consumidor na Terra.
Essa ideologia do darwinismo social foi utilizada com o mesmo propósito pelos europeus nos séculos XIX e XX na colonização africana e asiática, tendo como uma justificativa a “missão civilizatória”, que levava a tecnologia aos povos julgados subdesenvolvidos e desprovidos de inteligência, logo, sem capacidade de se autogovernar. Para os brancos europeus, os africanos eram como os Na`Vi, um povo selvagem que não aproveitava os recursos naturais dispostos na região para o desenvolvimento próprio. Cabe então aos europeus (ou aos militares em Pandora) o “fardo” de ajudar essas tribos a se desenvolver, levando a civilização e a tecnologia, e assim usufruir de seus recursos.
Porém, no final do
filme, com a ajuda de um grupo de cientistas rebeldes, os alienígenas “menos
desenvolvidos” conseguiram a ajuda de outras tribos distantes para construir
uma força grande o bastante para esmagar a ofensiva militar humana, mantendo
seu modo de vida e expulsando os humanos para seu planeta natal, a Terra.
E quando a ideologia falha, ou não convence a população, o governo se utilizada de táticas militares para obrigar a população a fazer o que estes querem que façamos. Podemos, portanto, ver claramente nas manifestações realizadas na cidade de São Paulo chamada de “passe livre” (manifestações contra o aumento da passagem do ônibus), no qual a polícia agrediu com balas de borrachas e bombas de gás lacrimogêneo os manifestantes e até mesmo reportes que faziam cobertura da barbárie que os próprios policiais estavam fazendo. O governo comprando e/ou manipulando os meios de comunicação, principalmente TV e jornais, fazem com que a população acredite que os manifestantes são vândalos, quando na verdade estão apenas lutando pelos seus direitos.
Parte II:
O
darwinismo social é uma distorção da teoria de Charles Darwin sobre a evolução
das espécies, que surgiu no final do século XIX, início do século XX como
justificativa para a colonização dos povos, que segundo os europeus brancos,
seriam selvagens e não evoluídos.
Nos
dias atuais vivemos um darwinismo social camuflado, e esse método até hoje é
utilizado para dominação, porém, de forma escondida.
Os
Estados Unidos da América se utilizam desse método a todo o momento para, por
exemplo, bombardear os povos do Oriente Médio. Os EUA justificam essa invasão
pelo fato dos povos vitimados não utilizarem a democracia como forma de
governo. Porém, na verdade, eles só querem ter controle das grandes bacias
petrolíferas que lá se encontram.
Sendo que nos próprio EUA
que é uma democracia, há poucos dias foram reveladas que todos os telefonemas e
e-mails de seus moradores estavam sendo rastreados e gravados para supostamente
proteger os americanos de invasões e atentados por parte de “terroristas”. E quando a ideologia falha, ou não convence a população, o governo se utilizada de táticas militares para obrigar a população a fazer o que estes querem que façamos. Podemos, portanto, ver claramente nas manifestações realizadas na cidade de São Paulo chamada de “passe livre” (manifestações contra o aumento da passagem do ônibus), no qual a polícia agrediu com balas de borrachas e bombas de gás lacrimogêneo os manifestantes e até mesmo reportes que faziam cobertura da barbárie que os próprios policiais estavam fazendo. O governo comprando e/ou manipulando os meios de comunicação, principalmente TV e jornais, fazem com que a população acredite que os manifestantes são vândalos, quando na verdade estão apenas lutando pelos seus direitos.
Amanda Coelho - nº 02
À luz de Charles Darwin
em seu livro “A origem das espécies” surge à teoria da evolução, ou teoria
evolutiva, dependendo do livro didático. Darwin afirmava que a transformação
das espécies ocorriam a partir da seleção de características que o tornavam superiores,
logo, os seres que não se adaptassem a essas características estavam sujeitos a
extinção uma vez que eram inferiores no ambiente.
A priori foram pensava-se que esta teoria restringia-se as ciências biológicas, principalmente pelo contexto histórico em que foi publicado o livro(1859). A posteriori, pensadores sociais, ou sociólogos, adaptaram os conceitos da teoria da evolução para a compreensão das civilizações e das demais práticas sociais, surgindo assim o que conhecemos hoje por Darwinismo Social.
Na contemporaneidade ainda ocorre a prática do Darwinismo Social. É nítida a presença do mesmo nos Vestibulares, pois, afinal, como podemos avaliar um todo com apenas uma prova? Uma vez que o Vestibular não atinge todas as áreas, como habilidade com pinturas, botânica e até mesmo relação com o próximo.
Podemos resumir a prática do Darwinismo Social com uma palavra: Preconceito. Por exemplo, as cotas nos vestibulares, por haver o pré-conceito do povo de cor negra ser inferior, eles possuem uma facilidade para ingressar na faculdade, levando em conta, também, a escravidão no Brasil durante o século XIV.
A priori foram pensava-se que esta teoria restringia-se as ciências biológicas, principalmente pelo contexto histórico em que foi publicado o livro(1859). A posteriori, pensadores sociais, ou sociólogos, adaptaram os conceitos da teoria da evolução para a compreensão das civilizações e das demais práticas sociais, surgindo assim o que conhecemos hoje por Darwinismo Social.
Na contemporaneidade ainda ocorre a prática do Darwinismo Social. É nítida a presença do mesmo nos Vestibulares, pois, afinal, como podemos avaliar um todo com apenas uma prova? Uma vez que o Vestibular não atinge todas as áreas, como habilidade com pinturas, botânica e até mesmo relação com o próximo.
Podemos resumir a prática do Darwinismo Social com uma palavra: Preconceito. Por exemplo, as cotas nos vestibulares, por haver o pré-conceito do povo de cor negra ser inferior, eles possuem uma facilidade para ingressar na faculdade, levando em conta, também, a escravidão no Brasil durante o século XIV.
Davi Uvara - nº 08
Atualmente existem várias manifestações de indígenas e pessoas que os apoiam no Norte e Nordeste brasileiro afim de demarcar seus territórios para impedir a invasão e a perda das regiões, já pequenas, habitadas por índios e protestos contra a construção da Usina de Belo Monte que, além de inundar uma grande área de florestas, irá também inundar várias aldeias indígenas, que não receberão assistência do governo para se moverem para outra região.
O governo não pode se esquecer de que os índios estão aqui no Brasil desde muito antes do território receber esse nome, e somos nós os intrusos, que eles aceitaram com muita curiosidade e respeito, aprendendo conosco e também nos ensinando, mas nunca nos julgando inferiores ou invasores hostis.
O racismo é um tema quase sempre abordado quando o
assunto é direitos humanos, e consequentemente, está em alta, pois desde meados
do século XIX, o ser humano luta por melhorias em suas condições de vida e pelo
fim da desigualdade social, considerado pela maioria como sendo uma utopia. A
questão é, qual a relação entre o Darwinismo e o racismo? Foi popularizada por
Herbet Spencer e é denominada de Darwinismo social. É baseada na teoria de
Charles, que diz que somente os mais aptos sobrevivem, porém as diferenças,
nesse caso, é que os fatores que determinam essa “aptidez” são o poder
aquisitivo, a habilidade nas ciências exatas, etc, e entre elas está a raça
determinada pela cor da pele. Um bom exemplo para mostrar a aplicação desta
teoria na historia real seriam os atos de Hitler, que usava-a como pretexto
para dizimar os que não eram arianos.
Matheus Borges - nº 26
Em pleno século XXI, em solo brasileiro, vem ocorrido um
enorme exemplo de Darwinismo Social contra os índios que aqui residem. Por todo
o país os índios têm sido menosprezados e têm sofrido preconceito e injustiças,
perdendo cada vez mais suas terras, não sendo recebidos adequadamente pelo
governo e não tendo os mesmos direitos da população brasileira.
E ainda mais, a mídia tem passado uma imagem equivocada
em relação aos índios, dizendo que eles são culpados por invadir terras (que na
verdade eram deles, mas foram tomadas a força e sem consultoria a eles) e até
chamados de assassinos e violentos, mesmo praticando manifestações pacíficas
para retomar o que os pertence.Atualmente existem várias manifestações de indígenas e pessoas que os apoiam no Norte e Nordeste brasileiro afim de demarcar seus territórios para impedir a invasão e a perda das regiões, já pequenas, habitadas por índios e protestos contra a construção da Usina de Belo Monte que, além de inundar uma grande área de florestas, irá também inundar várias aldeias indígenas, que não receberão assistência do governo para se moverem para outra região.
O governo não pode se esquecer de que os índios estão aqui no Brasil desde muito antes do território receber esse nome, e somos nós os intrusos, que eles aceitaram com muita curiosidade e respeito, aprendendo conosco e também nos ensinando, mas nunca nos julgando inferiores ou invasores hostis.
Matheus Amorim - nº 27
O darwinismo social ainda está
ocorrendo nos dias atuais, e podemos ver um exemplo no caso da invasão da
França no Mali. Não respeitando a soberania nacional que cada país tem em seu
território, a França invadiu com suas tropas o Mali.
A desculpa? O governo Francês
afirma que esta enviando tropas para combater o terrorismo e o fundamentalismo
islâmico. Mas a verdade é muito concreta, a França tem muitos interesses na
região que sempre sofreu forte influência do país. Ainda mais, O Mali é rico em
ouro e urânio (matéria prima para a produção de bombas nucleares, energia
nuclear e etc).
Os franceses praticam o
darwinismo social ao considerar aquela região inferior, por além de estar na África,
sua religião é o Islamismo. Nos dias atuais, muitas pessoas tem mais
preconceito com pessoas dessa religião do que, por exemplo, com os negros, que
sempre foram considerados inferiores, segundo os conceitos do darwinismo social.
Tales Alonso - nº 33
Em
abril deste ano, um grupo neonazista, da ideologia “white power” foi preso em Niterói,
Rio de Janeiro, por agredir um nordestino. Essa facção tem como princípio a
crença na superioridade do homem branco, o que serve para justificar atentados
violentos a povos de outras regiões e/ou países e outras “cores” de peles. Portanto,
podemos percebemos que o darwinismo social ainda existe nos dias atuais, mas atua
de maneira mascarada, por exemplo, na xenofobia e no racismo, como no caso
citado, pois ao acreditar que existem raças mais desenvolvidas (brancos) e
outras inferiores, tal grupo tenta propagar essa ideia, eliminando os povos
“impuros” para, justamente, “limpar” a sociedade (limpeza étnica), a fim de
avançar em direção ao progresso.
Outro
caso de preconceito se deu em maio, com a morte de um soldado inglês, Lee
Rigby, por homens adeptos ao Islã. Nesse caso, porém, diferentemente do acima,
a crença não se baseia na superioridade de raças e, sim, de religiões. Tal
afirmação pode ser comprovada pelo fato de que, segundo informações da BBC, “os
autores do ataque gritavam "Allahu Akbar" ("Deus é grande",
em árabe) enquanto esfaqueavam a vítima”. Isso demonstra que o atentado só foi
realizado para tentar exterminar grupos religiosos não islâmicos, já que estes,
na visão dos adeptos, são considerados infiéis à Allah e, portanto, devem
morrer para que somente os mais puros permaneçam em vida.
Vitória Pereira - nº 36
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