Hoje, em nosso cotidiano, a pilha mais popular é a
pilha alcalina, que é um tipo de fonte portátil de energia, a mesma é apropriada para
equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como
brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, etc.
Essas pilhas recebem esse nome por serem feitas a
partir de bases, as mesma tem d.d.p. com o valor de + 1,5 V e não são
recarregáveis
Sua composição é basicamente composta por um ânodo de
zinco imerso em uma solução alcalina de hidróxido de potássio ou de hidróxido
de sódio, além de um cátodo de dióxido de manganês coberto por uma capa de aço
niquelado e também de um separador feito de papel e de um isolante de nylon.
Nesse caso, a reação global e as
semirreações que garantem o funcionamento dessa pilha são:
Ânodo: Zn + 2 OH → ZnO +
H2O + 2e-
Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e- → Mn 2O3 + 2 OH
Reação global: Zn +2 MnO2 → ZnO + Mn 2O3
Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e- → Mn 2O3 + 2 OH
Reação global: Zn +2 MnO2 → ZnO + Mn 2O3
As pilhas alcalinas podem durar mais 5
à 8 vezes a mais do que a pilha ácida. Isso se deve a pincipalmente três
consequências do uso do hidróxido de potássio:
O uso da pilha alcalina ainda se torna mais
seguro por outro motivo: o eletrólito alcalino impede que ocorram reações
quando a pilha não está em uso, ao contrario da pilha ácida, que além de tudo
em sua composição há metais pesados e tóxicos que podem fazer muito mal à
saúde.
A pilha alcalina é capaz de fornecer correntes mais elevadas,
tem ótimo desempenho em baixas temperaturas, bom rendimento em equipamentos de
alto consumo e excelente proteção contra vazamentos. Ela não sofre reações
paralelas durante o período de armazenamento, podendo ser guardada por até
quatro anos, mantendo cerca de 80% de sua capacidade original.
Isso tudo só aconteceu por causa de um
cientista chamado Samuel Rubens, que na década de 40 inventou a pilha alcalina
pela empresa Mallaroy (atual Duracel). Até 1989, a típica pilha alcalina
continha mais de 1% de mercúrio. O mercúrio (juntamente com o chumbo, cobre,
zinco, lítio, cádmio, níquel e manganês) é considerado um metal perigoso à
saúde humana e ao meio ambiente. Em altos teores, o mercúrio pode prejudicar o
cérebro, o fígado, o desenvolvimento de fetos, e causar vários distúrbios
neuropsiquiátricos. Mas em 1990, pelo menos três grandes fabricantes de pilhas
domésticas começaram a fabricar e vender pilhas com percentagens de mercúrio
inferiores a 0,025%.
Os fabricantes já desenvolveram
pesquisas e tecnologias para controlar e reduzir o número de poluentes nas
pilhas alcalinas. E como não oferecem risco à saúde e nem ao meio ambiente,
depois de esgotadas elas podem ser dispostas junto com os resíduos
domiciliares. Portanto, essas pilhas não precisam ser recolhidas e nem
depositadas em aterros especiais.
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