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12/09/2013

G-20 e a questão da Síria



Semana passada líderes do G-20 se reuniram na Rússia para mais um de seus encontros. Antes de tudo é valido relembrar o que é o famoso G-20: um grupo que foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década de 1990. Visa favorecer a negociação internacional, integrando o princípio de um diálogo ampliado, alem de outros interesses. A respeito desse o Banco Central do Brasil diz:G-20 é um fórum informal que promove debate aberto e construtivo entre países industrializados e emergentes sobre assuntos-chave relacionados à estabilidade econômica global. O G-20 apoia o crescimento e o desenvolvimento mundial por meio do fortalecimento da arquitetura financeira internacional e via oportunidades de diálogo sobre políticas nacionais, cooperação internacional e instituições econômico-financeiras internacionais.”

Em um encontro de cúpula da ultima semana trouxe a tona um assunto bastante comentado atualmente: A Síria. O que acabou gerando divisões entre alguns países. Como temos observado A República Árabe Síria enfrenta, desde março de 2011, uma guerra civil que já deixou pelo menos 110 mil mortos, destruiu a infraestrutura do país e gerou uma crise humanitária regional, conforme informações do portal de notícias G1. 

Durante as discussões na cúpula, os países que manifestaram comprometimento com uma ação militar na Síria foram apenas os Estados Unidos e a França. Já a China e a Rússia dizem que qualquer ação sem o aval da ONU seria ilegal. Um porta-voz da Presidência russa afirmou que o G20 está dividido "ao meio", com alguns países buscando uma ação apressada, enquanto outros preferem tramitar pelo Conselho de Segurança da ONU.
Essa decisão dos Estados Unidos vem baseada na acusação contra as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, por ter matado 1.429 pessoas em um ataque com gás no dia 21 de agosto nos subúrbios de Damasco. Porem o Presidente culpa os rebeldes.


Para apimentar um pouco as divisões o uso das redes sociais foi bastante significativo. Rússia e Estados Unidos iniciaram um duelo verbal sobre a Síria no Twitter, no qual deixaram claro que suas posturas sobre uma possível ação militar contra o país árabe continuam sendo opostas.

“Este é exatamente o argumento que utilizou o governo Bush para explicar sua agressão contra o Iraque. O resultado já o conhecemos", disse Alexei Pushkov, chefe do Comitê das Relações Exteriores da Câmara dos Deputados da Rússia, em sua conta no Twitter.

Sem demora o embaixador dos EUA retrucou: "Falsa analogia. Ao contrário de 2003, ninguém dúvida que o regime (de Bashar al-Assad) tem armas (químicas) e que as usou. Nós não invadiremos"

Ainda insistindo no caso o deputado russo comentou: "Correta analogia: Bush estava buscando um pretexto para invadir o Iraque, Obama procura um pretexto para derrubar Assad".

"As falsas analogias são muito perigosas. Isso não é verdade. Obama não procura derrubar Assad. Tenta defender as normas internacionais sobre o não uso de armas químicas. A mudança de regime não é o objetivo. Escute Obama", replicou McFaul. E as discussões não pararam por ai, Pushkov continuou dizendo que os Estados Unidos agem como se todos apoiassem o ataque.  

Fora dessa discussão os Estados Unidos afirmaram que não vão esperar relatórios da ONU para tomar uma atitude e que não voltaria atrás no que disseram anteriormente em que fosse necessário chegar a uma terceira guerra mundial. A China advertiu que uma intervenção militar na Síria vai prejudicar a economia mundial e elevar o preço do petróleo, reforçando a tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de convencer o presidente dos EUA, Barack Obama, a desistir de realizar ataques aéreos. Como a Rússia, um dos principais fornecedores de armas à Síria, a China tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU. Assim, Obama não deve obter a aprovação do Conselho de Segurança para uma ação militar na Síria, mas está buscando a aprovação do Congresso dos EUA.





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