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23/09/2013

Armas químicas: um crime contra a humanidade


Ultimamente temos ouvido muito sobre armas químicas, o efeito que elas têm e como estão sendo utilizadas em conflitos. Uma arma silenciosa, que ao contrário do que muitas pessoas pensam, não precisa ser uma bomba ou um míssil: apenas uma pequena porção de gás que pode matar centenas de pessoas. É uma arma cujo uso está proibido, segundo a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Organization for the Prohibition of Chemical Weapons - OPCW), que possui como membros a maioria dos países, exceto por Angola, Coreia do Norte, Egito, Somália e Síria.

A primeira arma química usada foi o gás de cloro, que queima e destrói tecidos do pulmão, pelos alemães na Primeira Guerra Mundial. Hoje em dia, as armas químicas tem um poder muito maior, capazes de matar mais pessoas com menos compostos químicos. A partir daí, seu uso se tornou mais popular e mais constante. Alguns casos em que pudemos observar esse uso foram, por exemplo, o extermínio dos judeus nos campos de concentração, nas famosas camaras de gás, onde se estima que 2,7 milhões de judeus tenham morrido. Outro caso muito recente, que ainda está sendo analisado se houve uso ou não de arma química foi na Síria, onde cerca de 1400 pessoas morreram.

Mesmo este tipo de arma sendo proibida, alguns países possue-nas e até chegam a usar; esses prováveis países são: Egito, Síria, Líbia, Israel, Irã, Etiópia, Birmânia, Tailândia, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Vietnã, Formosa, China, África do Sul e Cuba. Tais nações negam qualquer envolvimento com esse tipo de armamento.

O uso de armas químicas é considerado crime contra a humanidade, e, apesar de não existir uma penalidade definida para quem as utilize, a represália por partes dos países que concordaram em não utilizá-las e condenam seu uso é altíssima, podendo levar a uma intervenção não somente diplomática, mas sim militar.  



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