Até certo ponto, o crescimento da rivalidade anglo-germânica a partir da década de 1880 deveu-se ao aumento das pretensões hegemônicas da Alemanha. Se os britânicos já tinham motivos para se preocupar com a unificação dos Estados alemães, uma Alemanha unificada com ambições expansionistas agravava a questão ainda mais, sobretudo porque, no campo econômico, ela já começava a superar a grande potência marítima.
Mas se uma guerra generalizada parecia inevitável após a Unificação Alemã, ela fora evitada graças em grande parte ao eficaz estadista prussiano Otto Von Bismarck. O Chanceler habilidosamente perseguiu uma política exterior que obteve êxito em seu objetivo de evitar uma guerra europeia: fundou a Liga dos Três Imperadores juntamente com a Áustria e a Rússia, e em 1889 formou uma aliança defensiva com o Império Austríaco.
Após 1890, contudo, a Alemanha passou a desempenhar um papel cada vez maior nas questões balcânicas, ao passo que o nacionalismo eslavo crescia rapidamente entre as populações sob domínio otomano.
Passado um tempo na Guerra Mundial, depois de muitos conflitos, foi criado um tratado denominado Tratado de Versalhes, que prometia a paz entre as potências e tornou a Alemanha sozinha responsável pela Primeira Guerra, exigindo que pagasse reparações pelos danos causados aos países aliados e seus povos entre 1914 e 1918.
A soma foi fixada em 1921 em cerca de 6,6 milhões de libras (R$ 17,85 milhões), uma alta quantia para a época, que muitos historiadores argumentaram estar além das possibilidades da Alemanha. No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a Alemanha tinha de pagar. Em 1921, este valor foi oficialmente fixado em 33 mil milhões de dólares.
Apenas dia 3 de outubro de 2010, data do vigésimo aniversário da reunificação alemã foi concluída a última parcela da dívida.
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