Nos últimos meses, o mundo ficou abalado com as denúncias envolvendo o governo dos Estados Unidos em escândalos de espionagem com o Brasil e até a própria população norte-americana. O assunto tem sido tratado como inédito, mas tal ato é comum desde os tempos da Guerra Fria.
Na
luta entre o capitalismo americano e o socialismo soviético, a espionagem tinha
como principal objetivo desvendar assuntos relacionados a estratégias e planos
militares e pesquisas relacionadas a armamentos nucleares. Após os incidentes
do 11 de Setembro de 2001 em território dos EUA, a CIA (Agência de Inteligência
Central) intensificou suas investigações e passou a, além de investigar governos,
monitorar populações inteiras que eram vistas como “ameaças à segurança
nacional”.
Após a declaração de um ex-analista da NSA
(Agência de Segurança Nacional), Edward Snowden, de que o Governo estava
interceptando e-mails de países europeus, sul-americanos e da população de seu
próprio país, por meio de um programa governamental chamado PRISM, o mundo se surpreendeu novamente. Snowden afirma que fez tal denuncia por não querer viver em um mundo onde as liberdades individuais estivessem ameaçadas, e acredita que a população
precisa saber de tudo o que o governo faz para ajudá-la e também para prejudicá-la,
já que isso é um ato de invasão de privacidade.
O Brasil foi um dos países mais investigados,
tendo como alvo a presidente Dilma Rousseff, parte da população e empresas como
a Petrobrás. Nesse caso, a espionagem foi feita sob interesses econômicos,
pois, ao adquirir certas informações sigilosas, os EUA podem tirar grandes vantagens
em transações econômicas relacionadas ao petróleo brasileiro.
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