Após
a revolução russa, o mundo rapidamente se dividiu em duas partes: os comunistas
e os capitalistas. Divergências e desacordos à parte, estes sempre viveram em
"harmonia", até o período da guerra fria. Mas não é aí onde queremos
chegar...
Durante
a 1a guerra mundial, essa separação ficou clara pelo sentimento
nacionalista dos países com tendências socialistas que, junto à Rússia, viriam
a formar a União Soviética. Um por todos, mas estariam todos por um?
A
grande questão é: afinal, quais são essas diferenças que geram tanta rivalidade
e briga de bar?
O
básico é simples de se entender: o capitalismo defende o que é meu, e o
comunismo quer dividir o que é meu com todo mundo. Fale isso para uma criança
que acabou de ganhar uma bicicleta de Natal e já vai ouvir um "comunistas
le-lés!".
O
comunismo na verdade é um estado mundial onde não existe governo, países, ou
qualquer tipo de instituição privada. É parecido com como vivem algumas aldeias
indígenas: o que é meu é de todos, e o que é de todos também é meu. Nesse
pensamento, não há espaço para vandalismo, nem assaltos, nem corrupções monetárias.
Para
chegar a esse estado de comunismo, que nunca existiu na prática durante toda a
História, existem vários meios. Os mais conhecidos são o anarquismo e o
socialismo.
Cada
um desses "caminhos" se divide em várias outras linhagens de
pensamento, mas basicamente, o socialismo defende que só chegaremos ao
comunismo pela imposição de um governo firme, para moldar o pensamento das
pessoas, enquanto o anarquismo defende que qualquer forma de política deve ser
derrubada o mais rápido possível.
Mas
e o capitalismo? Bom, esse é o mais fácil de entender. O capitalismo está
presente em nossos pensamentos e ações diárias desde que somos crianças. O
capitalismo está em cada propaganda de televisão, em cada desenho infantil, em
cada maço de cigarro, em cada convênio de saúde. Ele é aquele sistema que diz
que cada um deve cuidar do que é seu, ter a sua propriedade e arcar com suas próprias
responsabilidades. Um pensamento cruel? Às vezes sim, às vezes não.
O
capitalismo tem como base as teorias do liberalismo, as quais também se
divergem em várias subcategorias. O liberalismo selvagem, o original mesmo, diz
que o comércio deve ser totalmente livre, as instituições devem ser totalmente
privadas e ai de quem discordar disso!
Felizmente,
desde a crise americana de 1929, esse modelo frio e calculista está
ultrapassado. Apesar de continuar frio, o modelo capitalista dominante no mundo
atualmente é algo um pouco humano, que não despreza totalmente serviços públicos
e ainda tem um pingo de consciência comunitária. Em tese.
Sem
defesas pessoais sobre o que é melhor ou pior: a informação sobre as teorias de
esquerda e direita são indispensáveis para que um cidadão saiba fazer escolhas
melhores, sempre considerando os interesses que vêm por trás disso. Existem críticas
e corrupções em ambos os lados, prós e contras, altos e baixos. O que não se
pode deixar de lado é a imparcialidade.
Não,
o capitalismo não é o mal da humanidade.
Não,
os comunistas não comem criancinhas no café da manhã.
Quem
sabe, se com mais informação e mentes mais abertas e pensantes, quantas guerras
e mortes teriam sido evitadas!
Ficou um pouco estereotipado....quase uma caricatura. MAs gostei por não ter sido uma mera cópia de outro texto. No entanto, é bom pensar um pouco mais sobre esses regimes políticos e sistemas de Estado.
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